segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O HOMEM NO ESTADO DE PECADO (Por Louis Berkhof)
                 
I. A Origem do Pecado
O problema do mal que há no mundo sempre foi considerado um dos mais profundos problemas da filosofia e da teologia. É um problema que se impõe naturalmente à atenção do homem, visto que o poder do mal é forte e universal, é uma doença sempre presente na vida em todas as manifestações desta, e é matéria da experiência diária na vida de todos os homens. Os filósofos foram constrangidos a encarar o problema e a procurar uma resposta quanto à origem de todo mal, e particularmente do mal moral, que há no mundo. A alguns, pareceu uma parte de tal modo integrante da vida, que buscaram a solução na constituição natural das coisas. Outros, porém, estão convictos que o mal teve uma origem voluntária, isto é, que se originou na livre escolha do homem, quer na existência atual quer numa existência anterior. Estes acham-se bem mais perto da verdade revelada na Palavra de Deus.
A. Conceitos Históricos a Respeito da Origem do Pecado.
Os mais antigos “pais da igreja”, assim chamados, não falam muito definidamente da origem do pecado, conquanto a idéia de que se originou na voluntária transgressão e queda de Adão no paraíso já achasse nos escritos de Irineu. Kant o considerava como uma coisa pertencente à esfera super-racional, que ele confessava não ter condições de explicar. Barth fala da origem do pecado como o mistério da predestinação. De algum modo, o pecado do homem está ligado à sua condição de criatura. A narrativa do paraíso apenas transmite ao homem a prazerosa informação de que ele não tem por que ser necessariamente um pecador.
B. Dados Bíblicos a Respeito da Origem do Pecado.
Na Escritura, o mal moral existente no mundo transparece claramente como pecado, isto é, como transgressão da lei de Deus. Nela o homem sempre aparece como transgressor por natureza, e surge naturalmente a questão: Como adquiriu ele essa natureza? Que revela a Bíblia sobre esse ponto?
1. NÃO SE PODE CONSIDERAR DEUS COMO O SEU AUTOR. O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faça de Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta idéia é claramente excluída pela Escritura. “Longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-poderoso o cometer injustiça”, Jó 34.10. Ele é o santo Deus, Is 6.3, e absolutamente não há falta de retidão nele, Dt 32.4; Sl 92.16. Ele não pode ser tentado pelo mal, e Ele próprio não tenta a ninguém, Tg 1.13. Quando criou o homem, criou-o bom e à Sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado, Dt 25.16; Sl 5.4; 11.5; Zc 8.17; Lc 16.15, e em Cristo fez provisão para libertar do pecado o homem. À luz disso tudo, seria blasfemo falar de Deus como o autor do pecado. E por essa razão, todos os conceitos deterministas que representam o pecado como uma necessidade inerente à própria natureza das coisas devem ser rejeitados. Por implicação, eles fazem de Deus o autor do pecado e são contrários, não somente à Escritura, mas também à voz da consciência, que atesta a responsabilidade do homem.
2. O PECADO ORIGINOU-SE NO MUNDO ANGÉLICO. A Bíblia nos ensina que, na tentativa de investigar a origem do pecado, devemos retornar à queda do homem, na descrição de Gn 3 e fixar a tenção em algo que sucedeu no mundo angélico. Deus criou um grande número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das mãos do seu Criador, Gn 1.31. Mas ocorreu uma queda no mundo angélico, queda na qual legiões de anjos se apartaram de Deus. A ocasião exata dessa queda não é indicada, mas em Jó 8.44 Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio (kat’arches), e em 1 Jo 3.8 diz João que o diabo peca desde o princípio. A opinião é a de que a expressão kai’ arches significa desde o começo da história do homem. Muito pouco se diz sobre o pecado que ocasionou a queda dos anjos. Da exortação de Paulo a Timóteo, a que nenhum neófito fosse designado bispo, “para não suceder que se ensoberbeça, e incorra na condenação do diabo”, 1 Tm 3.6, podemos concluir que, com toda a probabilidade, foi o pecado do orgulho, de desejar ser como Deus em poder e autoridade. E esta idéia parece achar corroboração em Jd 6, onde se diz que os que caíram “não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio”. Não estavam contentes com a sua parte, com o governo e poder que lhes fora confiado. Se o desejo de serem semelhantes a Deus foi a tentação peculiar que sofreram, isto explica por que tentaram o homem nesse ponto particular.
3. A ORIGEM DO PECADO NA RAÇA HUMANA. Com respeito à origem do pecado na história da humanidade, a Bíblia ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso e, portanto, com um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em oposição a Deus, poderia tornar-se semelhante a Deus. Adão se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido. Mas a coisa não parou aí, pois com esse primeiro pecado Adão passou a ser escravo do pecado. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente, corrupção que, dada a solidariedade da raça humana, teria efeito, não somente sobre Adão, mas também sobre todos os seus descendentes. Como resultado da Queda, o pai da raça só pôde transmitir uma natureza depravada aos pósteros. Dessa fonte não santa o pecado flui numa corrente impura passando para todas as gerações de homens, corrompendo tudo e todos com que entra em contato. É exatamente esse estado de coisas que torna tão pertinente a pergunta de Jó: “Quem da imundícia poderá tirar cousa pura? Ninguém”, Jó 14.4. Mas ainda isso não é tudo. Adão pecou não somente como o pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes; e, portanto, a culpa do seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são passíveis de punição e morte. É primariamente nesse sentido que o pecado de Adão é o pecado de todos. É o que Paulo ensina em Rm 5.12: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”. As últimas palavras só podem significar que pecaram em Adão, e isso de modo que se tornaram sujeitos ao castigo e à morte. Não se trata do pecado considerado meramente como corrupção, mas como culpa que leva consigo o castigo. Deus adjudica a todos os homens a condição de pecadores culpados em Adão, exatamente como adjudica a todos os crentes a condição de justos em Jesus Cristo. É o que Paulo quer dizer, quando afirma: “pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só muitos se tornarão justos”, Rm 5.18, 19.

  



Fonte: Teologia sistemática de Louis Berkhof, pag, 212- 215
ARREBATAMENTO



UMA VERDADE QUE NÃO PODE SER ESQUECIDA!
"Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo" (Tito:2: 13).
A volta de Cristo é a nossa bem aventurada esperança, portanto devemos desejar intesamente a sua vinda; quando o crente não deseja intensamente a volta de Cristo algo de errado deve está acontecendo, pois como disse o apóstolo Paulo " Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens". (I Co: 15:19)
O QUE É O ARREBATAMENTO?
A palavra arrebatamento significa literalmente “ser arrancado com força e violência”, esse termo é usado pra se referir ao dia que Jesus Cristo irá "raptar" a igreja da terra com poder e gloria.
Paulo é categórico ao nos falar desse maravilhoso acontecimento: ”Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” (I Ts: 4: 16 - 17).
Além de Paulo deixar bem claro a veracidade dessa profecia, também nos mostra três promessas somente nesses versículos:
. Os mortos em Cristo ressuscitarão.
. Nós os que ficarmos vivos seremos arrebatados.
. E estaremos sempre com o Senhor.

COMO SERÁ O ARREBATAMENTO?
Será repentino: num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; (I Co: 15: 52b); a expressão grega pra palavra "num momento" significa unidade de tempo indivisível, ou algo impossível de ser contado; assim também será a velocidade do arrebatamento.     Será inesperado: doutrinariamente sabemos que Cristo irá voltar por isso aguardamos a sua volta; entretanto quando eu falo que sua volta será inesperada falo pelo fato de não sabermos o dia exato desse acontecimento. (Mt: 24: 36 - 44).
Será glorioso: porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade (I Co: 15: 53).

O ARREBATAMENTO É A CONSUMAÇÃO DA VITÓRIA DA IGREJA SOBRE:
O pecado: quando Paulo pergunta: “onde está ó morte o teu aguilhão?” ele está dizendo que o aguilhão da morte que é o pecado não tem mas "poder" sobre a igreja de Cristo agora glorificada (I Co: 15: 53; Ap: 21: 4)). 
A morte: E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. (I Co: 15:54; Ap: 21: 4)  
O inferno:  Onde está, ó inferno, a tua vitória? (I Co 15:55b; Mt: 16: 18)
O diabo: O acusador jamais poderá nos acusar (Ap: 12: 10; Mt: 16: 18).

CERTEZAS DO ARREBATAMENTO
Pedro na sua segunda carta fala-nos acerca de escarnecedores que surgiria no final dos tempos ridicularizando a promessa profética da vinda do Senhor (2Pe: 3: 3 - 4).
Nos dias de hoje não é diferente, para muitos a gloriosa vinda de Cristo não passa de uma hipótese teológica, mas na bíblia nós encontramos todos os fundamentos que solidificam a verdade acerca da volta de Cristo.
. O próprio Cristo disse que vai voltar (Jo: 14:1- 3);
. O Espírito Santo é uma prova bíblica de que Cristo voltará, pois ele é o nosso penhor (Ef: 1:13 -14);
. Os apóstolos pregaram acerca da vinda de Cristo (I Tss: 4:16 -17; 2Pe: 3:10).

PROMESSAS PARA OS ARREBATADOS
. Novo corpo (I Co: 15: 52- 54);
. Novas vestes (Ap: 3: 5);
. Novo nome (Ap: 2: 17b);
. Uma coroa incorruptível (I Co: 9: 25);
. Isenção de todos os males (Ap: 2: 11; 21: 4 - 5; 22 :3);
. Uma cidade gloriosa (Jo: 14: 1-3; Hb: 11: 10; Ap: 21: 3);
. Uma herança da parte de Deus (Cl: 1: 12; Ap: 21: 7);

Cristo é a nossa Esperança (Jo: 14: 1-3; Tt: 2: 13).
E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. (Ap: 22: 17)

Ora vem Senhor Jesus! Amém!



Washington Araújo

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011


A GLORIOSA ORAÇÃO DO PAI NOSSO
(Mateus: 6: 9- 13)


“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
O pão nosso de cada dia nos dá hoje;
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores;
E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. (Mt: 6: 9- 13).

PORTANTO VÓS ORAREIS ASSIM.
Nesta oração Cristo deixa claro como devemos nos dirigir a Deus. Esta oração contem seis petições; três se referindo a Deus e sua vontade; e três se referindo a nós e nossas necessidades. O fato de Cristo ensinar essa oração aos discípulos não significa que devemos repetir tão somente essas mesmas palavras que ele proferiu, mas que devemos ser sábios em nossas petições e orações, ao contrario dos religiosos de sua época (Lc: 18: 9- 14). Esta oração também é breve, mas não significa que devemos orar pouco, pois Cristo é exemplo de quem passava noites inteiras orando. Alem do mais essa oração ensinada por Cristo Jesus nos ensina algumas verdades fundamentais do reino de Deus.
SETE VERDADES SOBRE A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

PRIMEIRA VERDADE
Nossa identidade paternal. Todo cristão tem uma identidade paternal. Nós somos filhos de Deus; a expressão “pai nosso que estás nos céus” revela a nossa identidade de filhos Deus. Somo filhos de Deus por adoção. Antes éramos filhos da ira, mas mediante a morte e ressurreição de Cristo alcançamos a graça de sermos feitos filhos de Deus por adoção. Deus não é um pai terreno, mas um pai celestial, ele tem toda autonomia sobre nós que somos seus filhos, as benção dele em nossas vidas são condicionais; para sermos abençoados devemos obedecer e praticar a sua palavra.

SEGUNDA VERDADE
Deus é o centro da nossa adoração. “Santificado seja o teu nome”.Isso fala da adoração que devemos entregar a Deus; nossa adoração deve ser Teocêntrica e não antropocêntrica; Deus é quem deve ser adorado e não o homem! Deus é soberano e  não existe outro nome mais precioso que o nome do nosso Deus; ele deve ser ovacionado por nós que somos povo seu. O salmista canta ao Senhor dizendo: “Ó SENHOR, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!” (Sl: 8: 9). Nossa adoração deve ter como centro o Deus todo poderoso, pois o salmista diz: “Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto.” (Sl: 100: 3).

TERCEIRA VERDADE
A prioridade de Deus. Deus tem uma prioridade. A prioridade de Deus é mostrada nessas expressões “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”. A igreja deve orar pela expansão do Reino de Deus na terra; É dever de cada cristão levar o reino de Deus aos corações das pessoas. Cristo antes de subir aos céus nos deu a ordem de pregarmos a sua palavra em todos os lugares começando por Jerusalém; essa foi uma das razões pela qual ele nos deu seu Espirito, para sermos suas testemunhas aqui na terra. (At: 1: 8).

QUARTA VERDADE
A provisão de Deus. “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”. Cristo nos ensina aqui, que Deus nos dará o suficiente para vivermos! O Deus que servimos prover o necessário para nossa existencia. Ele não quer que estejamos preocupados com o que haveremos de vestir, comer e beber, pois quem anda preocupado com todas essas coisas sãos os gentios. Mas nós que temos Deus por pai, devemos ter paz em nós mesmos, pois ele é fiel pra providenciar tudo aquilo que necessitamos para nossa sobrevivencia aqui na terra. Deus não nos prometeu riquezas, e sim o necessario e o suficiente para vivermos. Quando o povo de Israel saiu do Egito todas as manhãs eles buscavam o maná, mas eles buscavam somente o suficiente para aquele dia, pois o Deus que eles serviam sabia de todas as necessidades daquele povo, e tinha poder o bastante para sutenta-los naquele deserto desabitado. Assim também na oração do pai nosso Cristo nos ensina a pedirmos o “pão de cada dia”, ou seja o que necessitamos cotidianamente. Não precisamos ficar preocupados com coisas fúteis, mas devemos buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça e as coisas que necessitamos no dia a dia Deus nos acrescentará . Cristo Jesus diz em seu sermão:Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? Porque todas estas coisas os gentios procuram. De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mt: 6: 33-). Observe bem que Cristo não está dizendo que nos dará tudo, mas sim o suficiente; e esse suficiente não deve ser razão de preocupação pra nos outros, pois ele sabe muito bem do que necessitamos antes mesmo de pedirmos, mas o que devemos fazer antes de tudo é buscar o reino de Deus e estas coisas ele nos acresecentará. Observe que Paulo diz em Romanos cap. 14v 17: Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”, ou seja o reino de Deus é espiritual; portanto quando Cristo afirma:Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” é o mesmo que dizer: buscai primeiros as coisas espirituais e estas coisas (coisas necessárias, como: comida, bebida e vestimentas...etc.) serão acrescentadas em nossas vidas!

QUINTA VERDADE
O caminho do perdão é saber perdoar os outros. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. Como receberemos o perdão de Deus se não perdoamos o nosso próximo? Mas o que é perdoar? Segundo o dicionário Aurélio perdoar significa: “Remissão de uma falta ou ofensa”. Também podemos dizer que perdoar é oferecer amor quando não há razão para amar. Nesse texto Jesus Cristo deixa claro que o caminho para o perdão é sabermos perdoar aqueles que estão em falta conosco. Só receberemos perdão de Deus quando aprendermos a perdoar nosso próximo. Foi Jesus Cristo quem disse: “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas” (Mt: 6: 15).

SEXTA VERDADE
Deus, o nosso salvador e protetor. E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal”. Deus sempre tem o melhor para nossas vidas; a interpretação ideal para essa expressão de Jesus seria: “e nãos nos deixe cair em tentação”; porque Deus não tenta ninguém. Como disse nosso irmão Tiago: “meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações e bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1:12). A palavra “tentação” pode ser entendida também no sentido de provação; Deus ele nós prova, entretanto essa provação é conforme as nossas forças. Paulo disse aos irmãos de Corinto: “não vos sobreveio tentação (provação) que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados (provados) além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Co 10:13). Deus nãos nos tenta no sentido de nos levar ao mal; pelo contrario ele nos tenta no sentido nos provar; porque depois de aprovados seremos por ele glorificados (Tg: 1: 12).
 Em contrapartida, Deus está sempre nos livrando do mal. O salmista diz:Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios. Porquanto fizeste do Senhor o teu refúgio, e do Altíssimo a tua habitação, nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.” (Sl 91:7-11).


SÉTIMA VERDADE
A soberania de Deus. “porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.” 
Muitos buscam poder, honra e glória; por toda a história encontramos exemplos de homens que construíram reinos para si e buscaram honra, glória e poder; eles se faziam a si mesmos deuses, procuravam ser adorados como deuses, entretanto Cristo deixa claro que essas três propriedades pertencem única e exclusivamente ao nosso Deus Todo- Poderoso. A oração do Pai nosso termina mostrando o quanto Deus é soberano; em Apocalipse lemos: “E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.”(Ap 5:13). 
Por mais que os homens não reconheçam a soberania de Deus chegará um dia onde todos se dobrarão perante ele e o confessarão como Rei dos reis Senhor de todos os senhores:
“Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua.” (Is: 45: 23); "Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus.” (Rm: 14:11); “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra.” (Fp: 2: 10).
Amém 


Washington Araújo