quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DIA 30 DE OUTUBRO FESTA DE JOVENS NA CONGREGAÇÃO BETESDA - IMPERATRIZ/ MA



TEMA: PROFETIZANDO VIDA NO VALE DE OSSOS SECOS! (EZEQUIEL 37. 1- 10)




PRELETOR. WASHINGTON ARAÚJO.                                      
VENHA E SEJA IMPACTADO PELO PODER DE DEUS!





terça-feira, 11 de outubro de 2011

EU LEIO E DIVULGO A REVISTA PROCLAMAI. SEJA VOCÊ TAMBÉM UM LEITOR DESSA MAIS NOVA REVISTA TEOLÓGICA. ANUNCIANDO A PALAVRA DE DEUS COMO ELA É.



Mansuêto Franco, editor responsável da Revista Proclamai.
Jesus ama você e te quer ver um adulto espiritual. Seja um colaborador da Revista Proclamai. 



MAIS ERROS DE INTEPRETAÇÕES DA BÍBLIA

OSÉIAS 6.6: 
Misericórdia quero, e não sacrifício.
Interpretação popular:
A palavra "sacrifício", neste texto, tem sido interpretada como esforço. Lamentavelmente, muitos crentes têm usado este versículo para se safar de algum trabalho na igreja, que eles sentem que vai requerer-lhes um grande esforço pessoal: "Deus não quer sacrifício", dizem eles.
Considerações:
a) Os sacrifícios citados neste texto referiam-se a oferenda de animais no templo, conforme prescrito na lei de Moisés. Não tem nada a ver com a idéia de esforço.
b) Nesta declaração Deus não estava acabando com os sacrifícios (isso só viria a acontecer quando da morte de Jesus, o sacrifício perfeito, definitivo, que Deus aceitou).
c) Neste versículo Deus estava dizendo para o povo que não adiantava ficar oferecendo um monte de sacrifícios no templo e, ao mesmo tempo, estar vivendo em pecado e deixando de usar de misericórdia para com os necessitados, os órfãos e as viúvas.
d) O esforço pessoal é amplamente ensinado nas Escrituras. Se o cristão não se esforçar ao máximo, pouco ou nada conseguirá em sua carreira. Leia estes versículos: Marcos 12.30, Lucas 14.23, Lucas 16.16, Romanos 2.6, Romanos 4.4, I Coríntios 3.10-15, I Coríntios 9.27, Tito 3.8, Hebreus 10.24, Hebreus 11.34, Tiago 2.17, II João 1.8, Apocalipse 22.12.
Interpretação correta:
Deus não estava acabando com os sacrifícios no templo, mas, sim, lembrando ao povo que todo aquele ritualismo era completamente vazio e sem significado se não viesse acompanhado de uma vida piedosa e de atos de misericórdia para com os desfavorecidos.
Quanto ao esforço pessoal, a Bíblia é clara: o crente tem que se esforçar, e muito. Até o ponto de fazer, não um, mas diversos "sacrifícios" pessoais para colocar o reino de Deus em primeiro lugar em sua vida.
MATEUS 16.18: 
... edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Interpretação popular:
O inferno vai atacar a Igreja, mas, não prevalecerá contra ela.
Considerações:
Antigamente, nas cidades fortificadas, as portas eram importante item de defesa."Prevalecer contra uma porta" era uma expressão usada para dizer que as portas foram derrubadas e a cidade foi invadida.
Interpretação correta:
Logo, nesta declaração, Jesus não estava dizendo que a Igreja seria atacada pelo inferno. Ao contrário, Ele estava dizendo que a Igreja atacaria o inferno e derrubaria as suas portas.
MATEUS 18.20: 
Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Interpretação popular (há duas, para este versículo):a) Onde estiverem dois ou três reunidos em nome de Jesus, ali há uma igreja.
b) Onde estiverem dois ou três reunidos em nome de Jesus, Ele promete estar presente.
Considerações:
a) Duas ou três pessoas reunidas em nome de Jesus não constituem, necessariamente, uma igreja.
b) Jesus se faz presente com qualquer número de pessoas, nem que seja apenas uma (Mateus 6.6).
Interpretação correta:
Em Mateus 18.15-20 Jesus tão somente está nos ensinando como devemos executar a disciplina eclesiástica. As duas ou três pessoas de que fala o texto são as testemunhas que Ele exige para a validação de um caso disciplinar (citadas no versículo 16).
O que Jesus está dizendo é mais ou menos o seguinte: "Se vocês praticarem a disciplina eclesiástica do jeito que eu estou ensinando, com duas ou três testemunhas verdadeiras, eu estarei aprovando o processo disciplinar de vocês e tudo quanto vocês ligarem na terra será ligado no céu; e tudo quanto vocês desligarem na terra será desligado no céu.
ATOS 16.31: 
Responderam eles: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.
Interpretação popular:
Este texto é interpretado como uma promessa aos que crêem em Jesus: "Tu e a tua casa serão salvos".
Considerações:
Observe que há uma vírgula antes de "tu e a tua casa". O jeito mais fácil de ler corretamente esta frase é invertendo sua grafia (segundo as regras gramaticais): "Responderam eles: Tu e a tua casa, crê no Senhor Jesus e serás salvo".  
Interpretação correta:
Logo, não se trata de uma promessa, mas, sim, de uma orientação: "Se você e seus familiares crerem em Jesus, serão salvos". 
I CORÍNTIOS 1.12: 
Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo.
Interpretação popular: 
Dentre aqueles irmãos de Coríntios, somente os últimos eram espirituais, pois, somente eles diziam "eu sou de Cristo".
Considerações:
O apóstolo Paulo estava repreendendo TODOS os irmãos de Coríntios, pois, a igreja estava dividida quanto à liderança (uns sujeitavam-se à Paulo; outros, à Apolo; outros, à Cefas), porém, estes últimos (aqueles que diziam "eu sou de Cristo") estavam dizendo: "Nós não nos sujeitamos a nenhuma liderança espiritual humana. Somos de Cristo".
Interpretação correta:
Dentre aqueles irmãos de Coríntios, estes últimos (aqueles que diziam "eu sou de Cristo") eram os mais carnais de todos, pois, rejeitavam os líderes espirituais da igreja, comissionados pelo próprio Senhor Jesus (Efésios 4.11).
II CORÍNTIOS 6.14: 
Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis.
Interpretação popular:Um crente não deve se casar com pessoa não crente.
Considerações:
II Coríntios 6.14-18 não fala somente de casamento ("Que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?").
Interpretação correta:
A Bíblia proíbe todo e qualquer tipo de sociedade entre fiéis e infiéis (casamento, empresas e negócios, filiação em sociedades secretas ou reservadas, etc.).
II CORÍNTIOS 9.7: 
Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
Interpretação popular:
Cada um deve contribuir segundo propõe no seu coração (em outras palavras, ninguém está obrigado a dar 10% dos seus ganhos para a sua igreja; dá quanto quer).
Considerações:
O Capítulo 9 de II Coríntios não está falando de dízimos, mas, sim de uma oferta voluntária que o apóstolo Paulo levantou para socorrer os irmãos de Jerusalém.
Interpretação correta:
Cada um deve contribuir segundo propôs em seu coração QUANDO SE TRATAR DE OFERTA VOLUNTÁRIA.
Este versículo não tem nada a ver com a questão dos dízimos.
EFÉSIOS 4.1-2: 
Rogo-vos... que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados... suportando-vos uns aos outros em amor.
Interpretação popular:
O cristão tem o dever de suportar os seus irmãos de fé.
Considerações:
Nesta interpretação, o verbo suportar tornar-se sinômino de "tolerar", "aguentar", mas, na verdade, o significado bíblico é outro: SUPORTAR É DAR SUPORTE.
Interpretação correta:
Devemos dar suporte aos nossos irmãos (isto é, ajudá-los em suas aflições e em seu crescimento espiritual).
FILIPENSES 4.13: 
Tudo posso naquele que me fortalece.
Interpretação popular:Tudo posso TER, COMPRAR, FAZER, etc., naquele que me fortalece.
Considerações:
Nos versículos anteriores, o apóstolo Paulo afirma: "Aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Sei estar abatido ou a ter abundância, ter fartura ou a ter fome".
Interpretação correta:Tudo posso SUPORTAR naquele que me fortalece. 
I PEDRO 3.3: 
O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos.
Interpretação popular:
As mulheres não devem usar enfeites, tranças, jóias de ouro e vestidos luxuosos.
Considerações:
a) I Pedro 3.1-6 está ensinando como as esposas de maridos não crentes devem proceder para ganhar o companheiro para Jesus. Se este texto estivesse proibindo alguma coisa, estas "proibições" não se aplicariam às solteiras nem às esposas de marido crente.
b) Estas mulheres eram esposas de escravos (I Pedro 2.18). Eles foram desterrados (I Pedro 1.1). E, estavam passando por várias provações de ordem social e financeira (I Pedro 1.6). Se este texto estivesse proibindo alguma coisa seria um dos maiores absurdos que o apóstolo Pedro teria escrito em sua vida, pois, mulher de escravo não tem enfeites nem jóias de ouro, não vai ao salão arrumar o cabelo, nem tem vestidos luxuosos.
Interpretação correta:
O apóstolo Pedro não estava proibindo nada (pois, aquelas pessoas não tinham nada). Ele estava, sim, CONFORTANDO aquelas esposas de escravos que não tinham dinheiro para se arrumar, dizendo-lhes que o mais importante, aquilo que realmente ganha as pessoas para Cristo é: "O íntimo do coração, um espírito manso e tranquilo...porque assim se adornavam antigamente também as santas mulheres que esperavam em Deus".   
                                         

Pr. Erick Santos


INTERPRETAÇÕES ERRADAS DA BÍBLIA
(Por Erick Santos)

SALMO 105.15: 
Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas.
Interpretação popular:
Não se deve falar mal dos líderes da igreja (mesmo que eles estejam agindo de modo errado), pois eles são "os ungidos de Deus".

Esta interpretação nos leva ao Círculo Vicioso do Pecado:
a) Por se sentirem "ameaçados por Deus", os crentes acabam não denunciando os pecados dos seus líderes.
b) Os líderes corruptos, aproveitando-se desta "Imunidade Eclesiástica", continuam pecando.
E, as conseqüências deste Círculo Vicioso do Pecado são:
a) Crentes desanimados, decepcionados e desviados dos caminhos do Senhor.
b) Igrejas doentes, sem a graça e o poder de Deus.
c) Baixo nível de envolvimento e comprometimento com a obra de Deus.
d) E, o mais grave de tudo, mais cedo ou mais tarde o nome do Nosso Senhor Jesus e do seu santo evangelho acabam sendo envergonhados (pois tudo que é feito às escondidas acaba sendo publicado no telhado - Lucas 12.3).
Considerações:
a) Quanto à unção, todos os crentes são "ungidos de Deus" (e não somente os líderes):
O próprio Salmo 105 assim nos ensina, nos versos 12 a 15: Quando eram poucos homens em número, sim, mui poucos, e estrangeiros nela; Quando andavam de nação em nação e dum reino para outro povo; Não permitiu a ninguém que os oprimisse, e por amor deles repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis os meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas.Este conceito é confirmado no Novo Testamento. I João 2.20: Vós (todos os crentes) tendes a unção do Santo.
b) Quanto à falar mal dos líderes da igreja (ou de quem quer que seja), a Bíblia nos proíbe tal prática: Tiago 4.11: Irmãos, não faleis mal uns dos outros.
c) Por outro lado, qualquer pessoa da igreja que estiver agindo de modo errado, deve ser duramente disciplinada: I Timóteo 5.20: Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor.
Com exceção dos idosos, que devem ser repreendidos de modo diferenciado (I Timóteo 5.1).
Interpretação correta:
Não devemos falar mal de ninguém, seja um líder da igreja ou um membro comum, pois todos os crentes são ungidos de Deus e a Bíblia nos proíbe ficar falando mal dos irmãos, no entanto, se alguém está em pecado deve ser repreendido publicamente.

PROVÉRBIOS 8.17: 
Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão.
Interpretação popular:
Os que oram de madrugada acharão a Deus.
Considerações:
O Capítulo 8 de Provérbios fala da sabedoria.
Interpretação correta:
Logo, os que buscam a sabedoria de madrugada (isto é, os que estudam até tarde ou acordam cedo para estudar) a acharão.
                                                          
Pr. Erikc Santos






Dados sobre o autor:
O Pastor Erick Santos é Mestrado em Teologia, Juiz de conciliação, conferencista e cantor, atualmente reside em Barcarena/PA, e congrega no Templo Central AD em Vila dos Cabanos sob a égide do Pastor Presidente Ozório Nunes.Contatos: (091) 8110-4500. E-mail: pr_erikciabas@hotmail.com

IGREJA - PERSEGUIDA, MAS NÃO DESTRUÍDA!

As perseguições sempre alcançaram a Igreja de Cristo.
Essas perseguições foram registradas pelos historiadores da Igreja. Um desses historiadores por nome A. J. O’ Reilly escreveu: As casas dos cristãos eram deixadas em ruínas; seus bens, pilhados. Seus corpos caiam nas mãos dos ferozes lictores, que os dilaceravam como bestas selvagens, e arrastavam as matronas pelos cabelos através das ruas, insensíveis ás súplicas por clemência, viesse dos idosos ou daqueles de tenra idade.” Mesmo com tantas perseguições a Igreja não parava de crescer, pois como afiançou Tertuliano: “O sangue dos mártires é a semente da fé!” 
Eis o relato de como morreram os apóstolos e os principais pregadores da Igreja primitiva:


Estevão
Estevão foi o primeiro a padecer. Sua morte foi ocasionada pela fidelidade com que pregou o Evangelho aos delatores e assassinos de Cristo. A fúria desses homens elevou-se a tal ponto que arrastaram Estevão para fora da cidade e o apedrejaram até a morte. Conforme se supõe, o martírio de Estevão deu-se entre a Páscoa seguinte à da crucificação de nosso Senhor e o primeiro aniversário de sua ascensão, na primavera.
Tiago, o Maior
O próximo mártir mencionado por Lucas em Atos dos Apóstolos é Tiago, filho de Zebedeu, irmão mais velho de João e parente de nosso Senhor. (Sua mãe, Salomé, era prima de Maria) Este segundo martírio aconteceu ante de se completar dez anos da morte de Estevão. Tão logo foi designado governador da Judéia, Herodes Agripa, com o propósito de reconciliar-se com os judeus, suscitou intensa perseguição aos cristãos. No intuito de dar um golpe eficaz, lançou-se contra os dirigentes.
Não podemos deixar de mencionar o relato de um eminente escritor primitivo, Clemente de Alexandria. Conta-nos ele que, quando Tiago era conduzido ao lugar de seu martírio, seu acusador foi levado ao arrependimento e, caindo-lhe aos pés, pediu perdão e confessou-se cristão, decidindo ainda que o apóstolo não receberia sozinho a coroa do martírio. Juntos, foram decapitados. Assim, Tiago, o primeiro mártir apostólico, recebeu decidido e bem disposto, aquele cálice que, afirmara ele ao nosso Salvador, estava pronto a beber.
Filipe
Nasceu em Betsaida, Galiléia. Trabalhou diligentemente na Ásia Superior e sofreu martírio em Heliópolis, na Frigia. Foi açoitado, lançado no cárcere, e depois crucificado em 54 d.C.
Mateus
Era cobrador de impostos, nascido em Nazaré, Galiléia. Escreveu seu evangelho em hebraico, que depois foi traduzido para o grego por Tiago, o Menor. Os cenários de seu labor foram Partia e Etiópia. Este último foi também o cenário de seu martírio; foi assassinado com uma alabarda, na cidade de Nadaba, no ano 60 d.C. 
Tiago, o Menor
Escolhido para supervisionar as igrejas de Jerusalém, foi autor da epístola que lhe leva o nome. Aos 99 anos, foi espancado e apedrejado pelos judeus que, finalmente, abriram-lhe o crânio com um garrote.
Matias
Dele, sabe-se menos que da maioria dos discípulos. Foi escolhido para preencher a lacuna deixada por Judas. Sofreu apedrejamento em Jerusalém e em seguida foi decapitado.
Marcos
Filho de judeus da tribo de Levi. Supõe-se que foi convertido ao cristianismo por Pedro, a quem serviu com amanuense, e, sob a sua supervisão, escrevera seu Evangelho em grego. Marcos foi arrastado e despedaçado pela população de Alexandria, na grande solenidade do ídolo Serapis, tendo terminado sua vida terrena em mãos implacáveis.
André
Irmão de Pedro, pregou o Evangelho a muitas nações da Ásia. Ao chegar, porém a Edesa, foi preso e crucificado. As extremidades de sua Cruz foram fixadas transversalmente no solo. Daí a origem do nome Cruz de Santo André.
Pedro
Dentre muitos outros santos, o bem aventurado apostolo Pedro foi condenado à morte e crucificado em Roma, segundo escreveram alguns. Outros, contudo, não sem boas razões, duvidam disso. Hegespino conta que o povo, ao perceber que Nero procurava razões contra Pedro para matá-lo, rogou insistentemente ao apóstolo que fugisse da cidade. Persuadido pela insistência deles, Pedro dispôs-se a fugir. Ao chegar, porém, à porta, viu o Senhor Jesus Cristo que lhe vinha ao encontro. Adorando-o, Pedro indagou: “Senhor, para onde vais?” Ao que Ele respondeu: “Vou para ser de novo crucificado”. Pedro ao dar-se conta de que era de seu sofrimento que o Senhor falava, voltou à cidade. Jerônimo afirma que foi crucificado de cabeça para baixo, por petição própria, por julgar-se indigno de ser crucificado da mesma maneira que o seu Senhor.
Paulo
Outro que, por seu enorme e indescritível trabalho na promoção do Evangelho de Cristo, sofreu nessa primeira perseguição de Nero, foi o apóstolo Paulo. Conta Abdias que, quando se deliberou a respeito de sua execução, o imperador enviou dois de seus cavaleiros, Ferega e Partemio, para dar-lhe a notícia de que seria morto. Ao chegarem ao apóstolo, que instruía o povo, pediram-lhe que orasse por eles para que crescem. Paulo garantiu-lhes que creriam em breve e seriam batizados diante de seu túmulo. Logo vieram os soldados e o levaram ao lugar das execuções, onde, depois de haver orado, ofereceu o pescoço à espada.
Judas
Escritor de uma das epístolas universais era comumente chamado Tadeu. Foi crucificado em Edesa, em 72 d.C.
Bartolomeu
Pregou em vários países e, ao traduzir o evangelho de Mateus para um dos idiomas da Índia, propagou-o neste país. Por último, foi cruelmente açoitado e crucificado pelos conturbados idólatras.
Tomé
Chamado Dídimo, pregou o Evangelho em Partia e na Índia, onde ao provocar a ira dos sacerdotes pagãos, morreu atravessado com uma lança.
Lucas
Foi autor do Evangelho que leva o seu nome. Viajou com Paulo a vários países e supõe-se que tenha sido pendurado em uma oliveira pelos idólatras sacerdotes da Grécia.
Simão
De sobrenome Zelote, pregou o Evangelho na Mauritânia, África, e até na Grã-Bretanha, onde Foi crucificado em 74 d.C.
João
O “discípulo amado” era irmão de Tiago, o Maior. As igrejas de Esmirna, Pérgamo, Sardes, Filadélfia, Laodicéia e Tiatira foram fundadas por ele. Enviado de Éfeso a Roma, conta-se que foi jogado num caldeirão de óleo fervente, de onde escapou milagrosamente, sem dano algum. Domiciano exilou-o na ilha de Patmos, onde escreveu o livro de Apocalipse. Nerva, o sucessor de Domiciano, libertou-o. Dentre todos os apóstolos, foi o único a ter morte natural.
Barnabé
Era de Chipre, porém de descendência judaica. Supõe-se que a sua morte tenha ocorrido por volta do ano 73 d.C.
A despeito das contínuas perseguições e dos severos castigos, a igreja crescia sem parar. Estava profundamente arraigada na doutrina dos apóstolos e era abundantemente regada com o sangue dos mártires.




Washington Araújo






Fonte: O livro dos mártires, e, Os mártires do Coliseu

A GERAÇÃO VERÁ A SEGUNDA VINDA DE CRISTO.
 

No evangelho de Mateus capítulo 24 e versículos 29 a 34 lemos: 
“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.”  (Mt: 24: 29- 34).


Observe que nestes versículos Cristo fala sobre duas coisas:
 Em primeiro lugar Ele fala sobre a grande tribulação, pois a expressão do versículo 29 “E, logo depois da aflição daqueles dias...” é uma referencia a grande tribulação (cf. Mt: 24: 21, 22; Mc: 13: 19Lc: 21: 25, 26). Em segundo lugar Cristo faz referencia também a sua manifestação gloriosa que se dará no fim do período tribulacional, pois o versículo 30 diz: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”  (cf. Mt: 24: 30,31;Mc: 13: 26,27Lc: 21: 27;Ap: 1: 7; 19: 11-16).  
Mas o que parece desconcertante é o que Ele afirma logo em seguida no versículo 34 do mesmo capítulo: “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.”  Os incrédulos tomam parte exatamente desta referência pra sustentarem suas falácias concernente os supostos erros que afirmam eles ter a bíblia. Isso acontece não somente entre os incrédulos, mas na mente de muitos cristãos ao se depararem com esta referencia, surge a seguinte pergunta: “Mas afinal, a que geração Cristo estava se referindo?”


A verdade é que existem muitas suposições acerca de qual geração Cristo se referia.  Alguns sustentam a hipótese de que Cristo se referia a alguns dos discípulos que ainda estariam vivos quando Jerusalém fosse destruída em 70 d.C., entretanto quando analisamos esta passagem bíblica, percebemos que tal interpretação entra em discordância com o contexto da mensagem pregada por Cristo.
Então, qual seria o método mais correto para chegarmos a uma interpretação coerente acerca do que Cristo realmente estava dizendo? A resposta para essa pergunta é que para chegarmos ao significado real e interpretarmos essa profecia a luz da bíblia, temos que ter em mente as seguintes coisas:


1) A geração que Cristo se referia, não era a geração de sua época.
Ao analisarmos todo o contexto da passagem bíblica, percebemos que Cristo falava de acontecimentos futuros como: a grande tribulação (Mt: 24: 21,22,29), a perseguição do homem da iniquidade a Israel nesse mesmo período (Mt: 24: 15,22),  e também do seu retorno glorioso (Mt: 24; 30,31); portanto, se Cristo se referia a coisas futuras, logo a geração que Ele se refere não é a geração de seu tempo! e isso está em concordância com todo o contexto da passagem bíblica.                                                                                                       
2) O termo “geração” usado pelo evangelista Mateus, no grego é “Genea”.
O termo "genea" usado pelo evangelista Mateus pode significar “raça, família, tipo de povo e até mesmo época”; portanto Cristo estava se referido a raça dos Judeus, ao gênero dos judeus (cf. Rm: 11: 25, 26), ou seja, Cristo estava afirmando que a raça dos judeus não iria passar até ver todas essas coisas acontecerem. É importante observar também que no capitulo 23 do evangelho de Mateus Cristo prega um sermão falando sobre a visitação que Deus fizera a Israel e da rejeição que eles fizeram a Deus (Mt: 23: 34-39); essa rejeição por parte dos judeus a Deus acarretaram-lhe grandes sofrimentos e perseguições, e isso nós vemos acontecer através dos séculos; entretanto, a raça dos Judeus sempre sobreviveram a tais perseguições, e ainda sobreviverão as que vierem até que todas essas coisas profetizadas por Cristo aconteçam (Mt: 24: 34).           
Conclusão
Tendo em mente essas duas linhas de pensamentos, o que se conclui é que a geração a que Cristo se referiu, não era a geração de pessoas que nasceram em seu tempo e sim aos judeus como raça, que mesmo sendo duros ainda permaneceriam e veriam todas essas coisas acontecerem: “Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor” (Mt: 23: 39).
Portanto meus irmãos não existe nada de contraditório e de errado na profecia de Cristo; Ele ainda está por vir!



Ora vem Senhor Jesus! Amém!


Washington Araújo

ONDE ESTÃO OS PREGADORES? (Por Geziel Gomes)


Onde estão os pregadores plenamente comprometidos com a essência do Evangelho de Cristo, capazes de ministrar o trigo da Palavra sem o joio das imaginações humanas, tão a gosto da modernidade homilética?
Onde estão os pregadores vestidos de simplicidade e revestidos de transparência, capazes de oferecer o testemunho de sua própria vida como pano de fundo para suas mensagens?
Onde estão os pregadores dispostos a abrir mão de aplausos e de gestos bajuladores, de conchavos e de barganhas que comprometem a seriedade da mensagem da Cruz e ofuscam o brilho da glória da Ressurreição do Santo Jesus?
Onde estão os pregadores que não se vendem por honrarias, não se trocam por homenagens extemporâneas e não se maculam com subvenções de origem obscura?
Onde estão os pregadores que rejeitam ser conduzidos por empresários de profetas, agenciadores de compromissos e mercadejadores de astros e estrelas?
Onde estão os pregadores que ainda se atrevem a pregar sobre os longos cravos, as grossas gotas de sangue e os momentos de agonia do Nazareno?
Onde estão os pregadores que ainda se arriscam a pregar o arrependimento e a confissão de pecados, a humildade e a renuncia, a santidade e o jejum?
Onde estão os pregadores que ministram sobre a Vinda de Cristo, não para serem admirados por sua memória, senão para serem tocados pela sua compaixão?
Onde estão os pregadores que tomam tempo aos pés do Amado, até que se sintam encorajados a dizer: “eu vos entreguei o que recebi do Senhor Jesus...”?
Onde estão os pregadores que não substituem Paulo por Flávio Josefo, Isaias por Sêneca e Jeremias por Victor Hugo?
Onde estão os pregadores que não estão obcecados por encantar o auditório com truques de oratória, visto que estão inundados pela unção plena do Avivamento real, que é capaz de levar quase três mil almas de uma só vez a um estado de quebrantamento real?
Onde estão os pregadores que ainda valorizam os apelos para salvação de vidas, ao invés de simplesmente fazerem delirar as multidões com promessas de carro zero e vida sem lutas e aflições?
Onde estão os pregadores que seguem o exemplo de Ezequiel, que somente foi e falou à casa de Israel depois que comeu o rolo por inteiro?
Onde estão os pregadores que não pretendem usar o púlpito para desabafos, preferindo sofrer a fazer sofrer, perder a fazer perder e morrer a fazer morrer?
Onde estão os pregadores que não foram atacados de amnésia, esquecendo por completo de pronunciar em suas mensagens as palavras pecado e arrependimento?
Onde estão os pregadores que não admitem ser o porta-voz do Mundo, visto já serem a boca de Deus, a voz do que clama no deserto?
Onde estão os pregadores revoltados com a ideia de que a igreja seja um circo, o culto seja um show e o pregador um artista (ou palhaço)?
Onde estão os pregadores que fogem do perigo de manter as massas analfabetas da Palavra, estimulando-as à leitura habitual e meditação constante do Livro de Deus?
Onde estão os pregadores que levam em consideração o conselho de Spurgeon: “ se Deus te chamou para pregar, não aspires ser o rei da Inglaterra”?
Onde estão os pregadores que se pautam pela palavra de I Co 2.7, segundo a qual “ falamos a sabedoria de Deus em mistério, a sabedoria oculta , a qual Deus ordenou antes dos séculos? Onde estão os pregadores que se fazem fracos para ganhar os fracos, e não poderosos para ganhar os poderosos?
Onde estão os pregadores que dão ao povo comida sólida, ao invés de um divertido fast food?
Onde estão os pregadores que se negam a fazer do ministério uma rendosa profissão, a fim de não perderem a benção de serem sacerdotes e profetas do Senhor?
Onde estão os pregadores que pregam APENAS a Palavra, como foi recomendado por Paulo e não um evangelho social, soft, light, raso e sem compromisso?
Alegra a todos os fiéis filhos de Deus saber que esses pregadores existem, não são uma classe em extinção, não perderam sua identidade nem sua autenticidade. O único problema é descobrir onde eles estão: se na cova de Adulão, se embaixo de um zimbro, se à sombra de uma aboboreira, se junto ao rio Quebar. Não é tão fácil encontrá-los.

Mas que existem, existem.

Uns pensam que somente existe Elias. Mas Deus diz que são sete mil.


Fonte: Extraído do blog do pastor Geziel Nunes Gomes
PREGADOR, SALVA A TI MESMO 
               "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres, porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes." I Tm 4.16

Não vou pregar a pregadores, mas apenas sugerir algumas condições sob as quais poderão apossar-se da salvação prometida nesse texto.
1. Cuida em ser constrangido pelo amor a pregar o evangelho, como o foi Cristo a providenciar um evangelho.
2. Cuida em ter o revestimento especial de poder do alto, pelo batismo do Espírito Santo.
3. Cuida em ler a vocação, não apenas da cabeça, mas do coração, para empreenderes a pregação do evangelho. Com isso quero dizer: sê cordial e intensamente inclinado a buscar a salvação de almas como a grande missão da tua vida; e não empreendas aquilo a que teu coração não te impelir.
4. Mantém constantemente a comunhão íntima com Deus.
5. Faze da Bíblia o teu Livro dos livros. Estuda-a muito, de joelhos, esperando iluminação divina.
6. Acautela-te de depender dos comentários. Consulta-os quando convier: porém julga por ti mesmo. à luz do Espírito Santo.
7. Guarda-te puro -- em propósito, em pensamento, em sentimento, em palavras e em ações.
8. Contempla a culpa dos pecadores e o perigo que correm, para que se intensifique teu zelo pela sua salvação.
9. Também pondera profundamente e demora-te diante do infinito amor e compaixão de Cristo por eles.
10. Ama-os de tal modo a estares pronto a morrer por eles.
11. Dedica os esforços da tua mente ao estudo de meios e modos de salvá-los. Faze disso o grande e intensivo estudo da tua vida.
12. Recusa-te a ser desviado dessa obra. Guarda-te contra toda tentação que arrefeça teu interesse nela.
13. Crê na afirmação de Cristo, de que ele está contigo nessa obra sempre e em todo lugar, para dar-te todo o auxílio necessário.
14. "O que ganha almas é sábio": e "se algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e nada lhes impropera: e ser-lhe-á concedida. Peça-a, porém, com fé". Lembra-te, portanto, que tens a obrigação de possuir a sabedoria que ganhará almas para Cristo.
15. Sendo chamado por Deus para a obra, faze dessa tua vocação o argumento constante junto a Deus, para dele obteres tudo que precisares para a execução da obra.
16. Sê diligente e laborioso, "a tempo e fora de tempo".
17. Conversa muito com todas as classes dos teus ouvintes sobre a questão da salvação, a fim de compreenderes suas opiniões, erros e necessidades. Verifica seus preconceitos, sua ignorância, seu humor, seus hábitos e tudo mais que precisares saber a fim de adaptares tua instrução às suas necessidades.
18. Cuida em que teus próprios hábitos sejam corretos em todo sentido; que sejas temperado em todas as cousas: livre da mancha ou odor do fumo, do álcool, das drogas, de tudo que terias motivo para envergonhar-te e que sirva de tropeço a outros.
19. Não sejas "de mente leviana," antes "põe o Senhor continuamente diante de ti".
20. Controla bem tua língua e não te dês a conversas frívolas e sem proveito.
21. Deixa sempre que o povo observe que o tratas com a mais absoluta seriedade tanto no púlpito como fora dele: e não permitas que o convívio diário com as pessoas neutralize tua mensagem no domingo.
22. Resolve "nada saber" entre teu povo "senão a Jesus e este crucificado": e deixa claro que, na qualidade de embaixador de Cristo, teus negócios com eles dizem respeito inteiramente é salvação da alma.
23. Tem cuidado de ensiná-los não só por preceito mas também pelo exemplo. Pratica tu mesmo o que pregas.
24. Tem cuidado especial no relacionamento com o sexo feminino, a fim de jamais levantares pensamento ou desconfiança da menor impureza em ti mesmo.
25. Vigia os teus pontos fracos. Se fores por natureza dado a jovialidade e brincadeiras, vigia ocasiões de falha nesse setor.
26. Se fores por natureza carrancudo e insociável, vigia contra o mau humor e a insociabilidade.
27. Evita toda a afetação e fingimento. Sê aquilo que professas ser, e não serás tentado a "fazer de conta".
28. Que a simplicidade, a sinceridade e a correção cristã, assinalem toda a tua vida.
29. Passa muito tempo, diariamente pela manhã e à noite, em oração e comunhão direta com Deus. Isso te trará poder para a salvação. Não há erudição nem estudo que compense a perda dessa comunhão. Se deixares de manter comunhão com Deus, "te enfraquecerás e serás como qualquer outro homem".
30. Acautela-te do erro que afirma não haver participação do homem na regeneração nem, por conseguinte, ligação entre esta participação e o resultado final, ou seja, a regeneração da alma.
31. Compreende que a regeneração é uma transformação também moral e, portanto, voluntária.
32. Compreende que o evangelho se destina a transformar o coração dos homens, e, apresentando-o sabiamente, podes contar com a cooperação eficiente do Espírito Santo.
33. Na escolha e no tratamento dos textos para teus sermões, procura sempre a orientação direta do Espírito Santo.
34. Que todos os teus sermões sejam do coração e não apenas da cabeça.
35. Prega à base da experiência, e não por ouvires dizer, nem apenas pela leitura e estudo.
36. Apresenta sempre o assunto que o Espírito Santo põe no teu coração para a ocasião. Lança mão dos pontos que o Espírito apresentar à tua mente, e apresenta-os tão diretamente quanto possível à congregação.
37. Entrega-te à oração sempre que fores pregar, e vai do aposento para o púlpito com o gemidos íntimos do Espírito procurando expressão nos teus lábios.
38. A tua mente deve estar plenamente imbuída do assunto, de maneira que este esteja procurando expressão: abre a boca e deixa as palavras saírem como torrente.
39. Vê que não esteja sobre ti o "temor do homem que arma um laço". Deixa o povo compreender que temes muito a Deus para temê-los.
40. Não deixes nunca que a tua popularidade com o povo tenha influência sobre a tua pregação.
41. Não deixes nunca que a questão de salário te detenha de "declarar todo o conselho de Deus", "quer ouçam quer deixem de ouvir".
42. Não contemporizes, para não acontecer perderes a confiança do povo e assim falhares em salvá-los. Eles não poderão respeitar-te integralmente como embaixador de Cristo, se perceberem que te falta coragem para cumprires o teu dever.
43. Cuida em te "recomendar à consciência de todo homem, na presença de Deus".
44. Não sejas "cobiçoso de torpe ganância".
45. Evita toda aparência de vaidade.
46. Inspira o respeito do povo pela tua sinceridade e sabedoria espiritual.
47. Não deixes hem de longe que imaginem que possas ser influenciado na pregação por questões de salário maior, menor ou nenhum.
48. Não dês a impressão de que aprecias uma boa mesa e gostas de ser convidado para jantar; pois isso será um laço para ti e uma pedra de tropeço para eles.
49. Subjuga o teu corpo, para que, tendo pregado o outros, não venhas tu mesmo a ser desqualificado.
50. Vela pelas almas, como quem deve prestar contas a Deus.
51. Sê diligente no estudo, e instrui cabalmente o povo em tudo que é essencial à salvação.
52. Jamais bajules os ricos.
53. Sê particularmente atencioso às necessidades e à instrução dos pobres.
54. Não te deixes levar à transigência com o pecado pelo suborno de festas beneficientes.
55. Não te deixes tratar publicamente como mendigo, pois do contrário virás a merecer o desprezo de larga classe dos teus ouvintes.
56. Repele toda tentativa de fechares a boca a tudo quanto for extravagante, errado ou prejudicial entre o teu povo.
57. Mantém a tua integridade e independência pastorais, para não cauterizar a consciência, apagar o Espírito Santo e perder a confiança do povo e o favor de Deus.
58. Sê o exemplo do rebanho: permite que a tua vida ilustre o teu ensino. Lembra-te de que as tuas ações e espírito ensinarão com ainda maior ênfase do que os teus sermões.
59. Se pregas que os homens devem servir a Deus e ao próximo por amor, cuida em fazer o mesmo e evita tudo que possa dar a impressão de que trabalhas por salário.
60. Serve ao povo com amor e anima-os a retribuir, não com o equivalente em dinheiro, mas com a retribuição do amor, que proporcionará refrigério tanto a ti como a eles.
61. Repele toda proposta para angariar fundos para ti ou para o trabalho da igreja junto a homens mundanos, embora sejam solícitos.
62. Repele as festas e reuniões sociais dispersivas, principalmente nas épocas mais favoráveis a esforços unidos para a conversão de almas a Cristo. Podes estar certo de que o diabo procurará desviar-te nessa direção. Quando estiveres orando e planejando um avivamento da obra de Deus, alguns mundanos da igreja te convidarão a uma festa. Não vás, pois se fores, terás uma série de festas, que virão anular as tuas orações.
63. Não te deixes enganar: o teu poder espiritual perante o povo nunca crescerá pela aceitação de tais convites em tais épocas. Se a ocasião é boa para festas, porque o povo está folgado, também é boa para reuniões religiosas, e tua influência deve ser aplicada para atrair o povo à casa de Deus.
64. Cuida em conhecer pessoalmente e viver diariamente a pessoa de Cristo.



Fonte: Uma vida cheia do Espírito; Charles Finney