terça-feira, 22 de janeiro de 2013

LOUVAI AO SENHOR (Salmo 100)





I) O que é louvar

No sentindo bíblico louvar é render ações de graças a Deus, adorar, agradecer, exaltar, bendizer, elogiar, enaltecer entre outras definições. O louvor é uma expressão de agradecimentos, honra e adoração a Deus não só pelo que ele fez, mas porque Ele é merecedor de toda honra e gloria para todo sempre. O louvor verdadeiro de um cristão deve se compatibilizar com as suas ações, ou seja, não devemos louvar a Deus apenas de palavras, mas também com obras e atitudes. (Mateus 15: 8). O louvor, oração e consagração devem andar juntos em nossas vidas (Rm: 12: 1, 2). Essa é a razão primordial pela qual o Salmista deseja estar na casa do Senhor: “pra aprender no seu santo templo e contemplar a formosura do Senhor” (Sl: 27: 3).

II) Como louvar
Com entendimento
“Pois Deus é o Rei de toda a terra, cantai louvores com inteligência”. (Sl: 47: 7)
Com reverencia
“Exaltai ao SENHOR nosso Deus, e prostrai-vos diante do escabelo de seus pés, pois é santo”. (Sl: 99: 5) ver também (Sl: 99: 5; Is: 6: 2, 3; Ap: 4: 10, 11)
Com júbilo de alegria
 “Celebrai com júbilo a Deus, todas as terras” (Sl: 66: 1). Jubilar significa manifestar uma alegria viva e intensa, grande alegria, contentamento, entre outros significados.
Com novidade de vida 
“Cantarei uma nova canção a ti, ó Deus; tocarei para ti a lira de dez cordas”. (Sl: 144: 9). Que a nossa vida seja em novidade de Espírito em louvor a Deus (Rm: 6: 4b).
Com todo o coração 
“Eu te louvarei, SENHOR, com todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas” (Sl: 9:1) “Louvai ao SENHOR. Louvarei ao SENHOR de todo o meu coração, na assembleia dos justos e na congregação” (Sl: 111: 1). Louvar a Deus de todo coração significa entregar a Ele um louvor perfeito, sem limites, restrição e sem reservas.
Com cânticos espirituais
“Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Ef: 5: 19). Acima de tudo nosso louvor a Deus deve ser espiritual, teocêntrico, onde Deus e louvado e não o homem.
III) Porque louvar
Porque ele é digno de toda honra e gloria para todo sempre.
Não há deus como o nosso Deus. O Deus a quem servimos é poderoso na batalha, forte na guerra, o grande arquiteto do universo e criador de todas as coisas, Ele, somente Ele é digno de todo louvor, honra e gloria para todo sempre (Sl: 24, 46, ; Mt: 6: 13b; Ap: 4: 10, 11).
Pelos seus atos poderosos de bondade e misericórdia para conosco, nos trazendo salvação e redenção e pela sua providencia tanto espiritual como fisico.
O salmo 103 revela com clareza todas as ações benéficas de Deus em favor do seu povo: *O cuidado de Deus para conosco é espiritual: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades, Que redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia”. (Sl: 103: 2- 4) So há salvação no Senhor (Jn: 2: 9), e o louvamos pela tão grande salvação que Ele trouxe a nós segunda a manifestação da sua graça; * cuidado material e físico: “Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras. Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão, e o vinho que alegra o coração do homem, e o azeite que faz reluzir o seu rosto, e o pão que fortalece o coração do homem” (Sl: 104: 13- 15). Ver também (Sl: 91, 103, 107).
E finalmente louvemos a Deus porque Ele habita no meio dos louvores.
Deus se agrada do verdadeiro e perfeito louvor que brota de um coração preparado (Sl: 57: 7, 108: 1), eis a razão pela qual o salmista louva o seu santo e poderoso nome: “Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel” (Sl: 22: 3).

Conclusão: Que nossa vida possa estar sempre diante de Deus como uma real e genuína expressão de louvor a Ele. (Romanos 12: 1, 2).


Em Cristo,
Washington Araujo













Sete tipos de inteligência.


                                 






Durante grande parte dos séculos 19 e 20, acreditou-se que a inteligência era algo que podia ser facilmente medida, determinada e comparada através de testes, como o famoso teste de QI por exemplo, que dava a inteligência da pessoa em números. No entanto, com o tempo, o teste de QI foi caindo em descrédito pois pouco a pouco foi se notando que nem sempre as pessoas mais inteligentes e bem sucedidas obtiam os melhores resultados.
Os psicólogos e pesquisadores começaram a notar que havia alguns casos de pessoas que obtinham resultados mediocres nos testes de QI, mas que se davam bem na vida pois eram pessoas determinadas, disciplinadas, persistentes e carismáticas. Mas como pessoas consideradas “burras” pelo teste de QI poderiam ter tanto sucesso ?
A resposta é simples: existem vários tipos de inteligência !

Segundo Howard Gardner, psicólogo autor desta teoria, existem ao todo 7 tipos de inteligência e todas as pessoas tem um pouco das 7 combinados dentro de sí. No entanto cada pessoa tem um deles desenvolvido de modo mais forte e que se sobrepõe sobre os outros. 

Os 7 tipos de inteligência identificados no trabalho de Howard Gardner são:

Inteligência Linguística
As pessoas que possuem este tipo de inteligência tem grande facilidade de se expressar tanto oralmente quanto na forma escrita. Elas além de terem uma grande expressividade, também tem um alto grau de atenção e uma alta sensibilidade para entender pontos de vista alheios. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado esquerdo do cérebro é uma das inteligências mais comuns.
Inteligência Lógica
Pessoas com esse perfil de inteligência tem uma alta capacidade de memória e um grande talento para lidar com matemática e lógica em geral. Elas tem facilidade para encontrar solução de problemas complexos, tendo a capacidade de dividir estes problemas em problemas menores e ir os resolvendo até chegar a resposta final. São pessoas organizadas e disciplinadas. É uma inteligência fortemente relacionada ao lado direito do cérebro.
Inteligência Motora
Pessoas com este tipo de inteligência possuem um grande talento em expressão corporal e tem uma noção espantosa de espaço, distancia e profundidade. Tem um controle sobre o corpo maior que o normal, sendo capazes de realizar movimentos complexos, graciosos ou então fortes com enorme precisão e facilidade. É uma inteligência relacionada ao cerebelo que é a porção do cérebro que controla os movimentos voluntários do corpo. Presente em esportistas olímpicos e de alta performance. É um dos tipos de inteligência diretamente relacionado a coordenação e capacidade motora.
Inteligência Espacial
Pessoas com este perfil de inteligência, tem uma enorme facilidade para criar, imaginar e desenhar imagens 2D e 3D. Elas tem uma grande capacidade de criação em geral mas principalmente tem um enorme talento para a arte gráfica. Pessoas com este perfil de inteligência tem como principais características a criatividade e a sensibilidade, sendo capazes de imaginar, criar e enxergar coisas que quem não tem este tipo de inteligência desenvolvido, em geral, não consegue.
Inteligência Musical
É um dos tipo raros de inteligência. Pessoas com este perfil tem uma grande facilidade para escutar músicas ou sons em geral e identificar diferentes padrões e notas músicais. Eles conseguem ouvir e processar sons além do que a maioria das pessoas consegue, sendo capazes também de criar novas músicas e harmonias inéditas. Pessoas com este perfil é como se conseguissem “enxergar” através dos sons. Algumas pessoas tem esta inteligência tão evoluida que são capazes de aprender a tocar instrumentos musicais sozinhas. Assim como a inteligência espacial, este é um dos tipos de inteligência fortemente relacionados a criatividade.
Inteligência interpessoal
Inteligência interpessoal é um tipo de inteligência ligada a capacidade natural de liderança. Pessoas com este perfil de inteligência são extemamente ativas e em geral causam uma grande adimiração nas outras pessoas. São os lideres práticos, aqueles que chamam a responsabilidade para sí. Eles são calmos, diretos e tem uma enorme capacidade para convencer as pessoas a fazer tudo o que ele achar conveniente. São capazes também de identificar as qualidades das pessoas e extrair o melhor delas organizando equipes e coordenando trabalho em conjunto.
Inteligência Intrapessoal
É um tipo raro de inteligência, também relacionado a liderança. Quem desenvolve a inteligência interpessoal tem uma enorme facilidade em entender o que as pessoas pensam, sentem e desejam. Ao contrário dos lideres interpessoais que são ativos, os lideres intrapessoais são mais reservados, exercendo a liderança de um modo mais indireto, através do carisma e influenciando as pessoas através de idéias e não de ações. Entre os tipos de inteligência, este é considerado o mais raro.

Fonte: Sete tipos de inteligência

sábado, 19 de janeiro de 2013

A Solidão de Deus

por  
Arthur W. Pink

Houve tempo, se é que se lhe pode chamar “tempo”, em que Deus, na unidade de Sua natureza, habitava só (embora subsistindo igualmente em três pessoas divinas). “No princípio... Deus...”. Não existia o céu, onde agora se manifesta particularmente a Sua glória. Não existia a terra, que Lhe ocupasse a atenção. Não existiam os anjos, que Lhe entoassem louvores, nem o universo, para ser sustentado pela palavra do Seu poder. Não havia nada, nem ninguém, senão Deus; e isso, não durante um dia, um ano ou uma época, mas “desde sempre”. Durante uma eternidade passada, Deus esteve só - completo, suficiente, satisfeito em Si mesmo, de nada necessitando.

Se um universo, ou anjos, ou seres humanos Lhe fossem necessários de algum modo, teriam sido chamados à existência desde toda a eternidade. Ao serem criados, nada acrescentaram a Deus essencialmente. Ele não muda (Malaquias 3:6), pelo que, essencialmente, a Sua glória não pode ser aumentada nem diminuída. 

Deus não estava sob coação, nem obrigação, nem necessidade alguma de criar. Resolver fazê-lo foi um ato puramente soberano de Sua parte, não produzido por nada alheio a Si próprio; não determinado por nada, senão o Seu próprio beneplácito, já que Ele “faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade” (Efésios 1:11). O fato de criar foi simplesmente para a manifestação da Sua glória. 

Será que algum dos nossos leitores imagina que fomos além do que nos autorizam as Escrituras? Sabemos que o elevado terreno que estamos pisando é novo e estranho para quase todos os nossos leitores; por esta razão faremos bem em andarmos devagar. Recorramos de novo às Escrituras. No final de Romanos capítulo 11, onde o apóstolo conclui sua longa argumentação sobre a salvação pela pura e soberana graça, pergunta ele: “Por que quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?” (vers. 34-35). A importância disto é que é impossível submeter o Todo-poderoso a quaisquer obrigações para com a criatura; Deus nada ganha da nossa parte. 'Se fores justo, que lhe darás, ou que receberá da tua mão? A tua impiedade faria mal a outro tal como tu; e a tua justiça aproveitaria a um filho do homem” (Jó 35-7-8), mas certamente não pode afetar a Deus, que é bem-aventurado em si mesmo. “quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: “Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer” (Lucas 17:10) - nossa obediência não dá nenhum proveito a Deus. 

De mais a mais, vamos além: nosso Senhor Jesus Cristo não acrescentou nada a Deus em Seu Ser essencial e à glória essencial do Seu Ser, nem pelo que fez, nem pelo que sofreu. É certo, bendita e gloriosamente certo, que Ele nos manifestou a glória de Deus, porém nada acrescentou a Deus. Ele próprio o declara expressamente, e não há apelação quanto às Suas palavras: “não tenho outro bem além de ti” (Salmo 16:2; na versão usada pelo autor, literalmente: “... a minha bondade não chega a Ti”). Em toda a sua extensão, este é um Salmo sobre Cristo. A bondade e a justiça de Cristo alcançou os Seus santos na terra (Salmo 16:3), mas Deus estava acima e além disso tudo, pois unicamente Deus é “o Bendito” (Marcos 14:61, no grego). 

É absolutamente certo que Deus é honrado e desonrado pelos homens; não em Seu Ser essencial, mas em Seu caráter oficial. É igualmente certo que Deus tem sido “glorificado” pela criação, pela providência e pela redenção. Não contestamos isso, e não ousamos fazê-lo nem por um momento. Mas isso tudo tem que ver com a Sua glória declarativa e com o nosso reconhecimento dela. Todavia, se assim Lhe aprouvesse, Deus poderia ter continuado só, por toda a eternidade, sem dar a conhecer a Sua glória a qualquer criatura. Que o fizesse ou não, foi determinado unicamente por Sua própria vontade. Ele era perfeitamente bem-aventurado em Si mesmo antes de ser chamada à existência a primeira criatura. E, que são para Ele todas as Suas criaturas, mesmo agora? Deixemos outra vez que as Escrituras dêem a resposta- “Eis que as nações são consideradas por ele como a gota dum balde, e como o pó miúdo das balanças. eis que lança por aí as ilhas como a uma coisa pequeníssima. Nem todo o Líbano basta para o fogo, nem os seus animais bastam para holocaustos. Todas as nações são como nada perante ele; ele as considera menos do que nada e como uma coisa vã. A quem pois fareis semelhante a Deus: ou com que o comparareis?” (Isaías 40:15-18). Esse é o Deus das Escrituras; infelizmente Ele continua sendo o “Deus desconhecido” (Atos 17:23) para as multidões desatentas. 'Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; ele é o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar; o que faz voltar ao nada os príncipes e torna coisa vã os Juizes da terra" (Isaías 40.22-23). Quão imensamente diverso é o Deus das Escrituras do “deus” do púlpito comum! 

O testemunho do Novo Testamento não tem nenhuma diferença do que vemos no Velho Testamento; como poderia ser, uma vez que ambos têm o mesmo Autor! Ali também lemos. “A qual a seu tempo mostrará o bem-aventurado, o único poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores; aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver. ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém” (1 Timóteo 6:15-16). O Ser que aí é descrito deve ser reverenciado, cultuado, adorado. Ele é solitário em Sua majestade, único em Sua excelência, incomparável em Suas perfeições. Ele tudo sustenta, mas Ele mesmo é independente de tudo e de todos. Ele dá bens a todos, mas não é enriquecido por ninguém. 

Um Deus tal não pode ser encontrado mediante investigação; só pode ser conhecido como e quando revelado ao coração pelo Espírito Santo, por meio da Palavra. É verdade que a criação manifesta um Criador, e isso com tanta clareza, que os homens ficam “inescusáveis” (Romanos 1:20); contudo, ainda temos que dizer com Ló: “Eis que isto são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pouco é o que temos ouvido dele! Quem pois entenderia o trovão do seu poder?” (Jó 26:14). Cremos que o argumento baseado no desígnio, assim chamado, argumento apresentado por “apologetas” bem intencionados, tem causado mais dano que benefício, pois tenta baixar o grande Deus ao nível do entendimento finito e, com isso, perde de vista a Sua singular excelência. 

Tem-se feito uma analogia com o selvagem que achou um relógio e que, depois de um detido exame, inferiu a existência de um. relojoeiro. Até aqui, tudo bem. Tentemos ir mais longe, porém. Suponhamos que o selvagem procure formar uma concepção pessoal desse relojoeiro, de seus afetos pessoais, de suas maneiras; de sua disposição, conhecimentos e caráter moral - de tudo aquilo que se junte para compor uma personalidade. Poderia ele chegar a imaginar ou pensar num homem real - o homem que fabricou o relógio - de modo que pudesse dizer: “Eu o conheço”? Fazer perguntas como esta parece fútil, mas estará o eterno e infinito Deus tanto mais ao alcance da razão humana? Realmente, não. O Deus das Escrituras só pode ser conhecido por aqueles a quem Ele próprio Se dá a conhecer. 

Tampouco o intelecto pode conhecer a Deus. “Deus é espírito. . .” (João 4:24) e, portanto, só pode ser conhecido espiritualmente. Mas o homem decaído não é espiritual; é carnal. Está morto para tudo que é espiritual. A menos que nasça de novo, que seja trazido sobrenaturalmente da morte para a vida, miraculosamente transferido das trevas para a luz, não pode sequer ver as coisas de Deus (João 3:3), e muito menos entendê-las (1 Coríntios 2:14. É mister que o Espírito Santo brilhe em nossos corações (não no intelecto) para dar-nos o “... conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” (2 Coríntios 4:6). E até mesmo esse conhecimento espiritual é apenas fragmentário. A alma regenerada terá de crescer na graça e no conhecimento do Senhor Jesus (2 Pedro 3:18). 

A nossa principal oração e finalidade como cristãos deve ser que possamos “... andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus”. 

(Colossenses 1-.10) 

Fonte: Os Atributos de Deus - A. W. Pink (PES - Publicações Evangélicas Selecionadas)