quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012


EVIDÊNCIAS DE UM GENUINO AVIVAMENTO
(II CRONICAS: 34: 30- 33; 35: 1)


 I)             A FONTE DE TODO AVIVAMENTO GENUINO É A PALAVRA DE DEUS.
O grande avivamento liderado pelo Rei Josias teve inicio quando o livro da Lei foi encontrado pelo sumo sacerdote Hilquias: “Então, disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o livro da Lei na Casa do SENHOR” (II Rs: 22: 8).
a)    A palavra de DEUS nos faz experimentar uma profunda convicção do pecado e da culpa:
·        O exemplo do Rei Josias: “Sucedeu, pois, que ouvindo o rei as palavras do livro da Lei, rasgou as suas vestes”. (II Rs: 22: 11).
·        O exemplo do povo de Judá quando Neemias, Esdras e os levitas ensinavam a palavra de DEUS: “E Neemias, e o sacerdote Esdras, o escriba, e os levitas que ensinavam o povo disseram a todo povo: Este dia é consagrado ao SENHOR, vosso DEUS, pelo que não vos lamenteis, nem choreis. Porque todo o povo chorava, ouvindo as palavras da Lei”. (Ne: 8: 9).
·        O exemplo de Habacuque: “Ouvi, SENHOR, a tua palavra e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia”. (Hc: 3: 2).
·        O exemplo do rei Davi: depois que o rei Davi foi repreendido pelo profeta Natã ele reconheceu o seu estado espiritual perante Deus:Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares”. (Sl: 51: 4).
b)   A palavra de DEUS gera arrependimento
·        O exemplo dos moradores de Nínive: “E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, e dizia: Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida. E os homens de Nínive creram em DEUS, e proclamaram um jejum, e vestiram-se de panos de sacos, desde o maior até o menor”. (Jn: 3: 4,5).
·        O exemplo dos pecadores que se arrependiam através da pregação de João Batista: João pregava: E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus”. (Mt: 3: 2); e os pecadores ouviam a pregação de João e se arrependiam: “Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão;E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados”. (Mt: 3:5-6).
c)    O verdadeiro arrependimento gera mudança total de vida.
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”. (II Cr: 7:14).
Arrependido de seu pecado o rei Davi orou a DEUS dizendo: Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão”. (Sl: 51:9-13).
II)            UM VERDADEIRO AVIVAMENTO É EVIDENCIADO PELOS SEUS FRUTOS.
a)    Todo avivamento nos faz amar a DEUS sobre todas as coisas.
·         Amar a casa de DEUS. “Então o rei mandou reunir todos os anciãos de Judá e Jerusalém. E o rei subiu à casa do SENHOR, com todos os homens de Judá, e os habitantes de Jerusalém, e os sacerdotes, e os levitas, e todo o povo, desde o maior até ao menor”. (II Cr:34:29-30b); Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do SENHOR”.(Sl: 122:1); “Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo”. (Sl: 27: 4); “A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo”.(Sl: 84: 2);  “Porque vale mais um dia nos teus átrios do que em outra parte mil. Preferiria estar à porta da casa do meu Deus, a habitar nas tendas dos ímpios”. (Sl: 84:10). 
·         Amar a palavra de DEUS. E pôs-se o rei em pé em seu lugar, e fez aliança perante o SENHOR, para seguirem ao SENHOR, e para guardar os seus mandamentos, e os seus testemunhos, e os seus estatutos, com todo o seu coração, e com toda a sua alma, cumprindo as palavras da aliança, que estão escritas naquele livro”. (II Cr: 34: 31); “Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti”. (Sl: 119: 11).
·         Amar e desejar a presença de DEUS. “Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!
A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” 
(Sl: 42:1-2); “A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo”. (Sl: 84: 2).
b)   Todo avivamento nos leva a santidade.
“E Josias tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos filhos de Israel; e a todos quantos se achavam em Israel obrigou a que servissem ao SENHOR seu Deus. Enquanto ele viveu não se desviaram de seguir o SENHOR, o Deus de seus pais”. (II Cr: 34:33); se somos realmente avivados, nenhum tipo de torpeza faz parte da nossa vida. Uma igreja avivada é uma igreja que se separa do mundo que arranca, extirpa todas as abominações que contaminam o povo de DEUS. Veja o que Paulo escreveu aos irmãos de Éfeso: “E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros. Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo. Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.
E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção. Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo”
. (Ef: 4: 24-32).
c)    Um verdadeiro avivamento nos faz oferecer a DEUS, um culto que realmente o agrada.                                                                                                                                     
“...e a todos quantos se achara em Israel obrigou que com tal servissem ao SENHOR, seu DEUS;” (II Cr: 34: 33b).
O culto que oferecemos ao SENHOR mostra se somos realmente avivados.
Paulo revela as características de um verdadeiro culto cristão: “Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. (Rm: 12: 1). Observe que o apóstolo nos fala de três grandes características de um verdadeiro culto: a) ele deve ser santo; b) agradável; c) racional. Escrevendo aos irmãos de Corinto ele mostra três grandes elementos que constituem o nosso verdadeiro culto: “Que fazer, pois, irmãos? Quando vos congregais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”. (I Co: 14: 26)
Paulo nos revela aqui os três grandes elementos que constituem nosso culto:
·         Nosso culto deve ter Salmos. Salmos aqui falam da adoração; todo culto que oferecemos a DEUS deve ser em adoração a ele. Que tipo de adoração estamos oferecendo a DEUS? Estamos realmente adorando a ele, ou vamos ao templo simplesmente porque virou rotina? O salmista diz: Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo. (Sl: 27:4). Observe que o salmista afirma que uma das razões pela qual ele almeja estar no templo é porque ele deseja contemplar a formosura do SENHOR! Culto sem adoração a DEUS não é culto, é reunião!
·         Nosso culto deve ter doutrina. Doutrina aqui é o mesmo que ensino da palavra de DEUS. Todo verdadeiro culto tem que ter ensino da palavra de DEUS. Uma das outras razões pela qual o salmista deseja ir à casa de DEUS é porque ele quer aprender no santo templo do SENHOR. Não devemos fazer do templo onde se ensina a palavra um lugar de terapia psicológica com mensagens de auto-ajuda, nem tampouco um seminário de ordem financeira como muitos estão fazendo no contexto cristão atual, pois a igreja do SENHOR precisa e necessita é do ensino sistemático e puro da gloriosa palavra de DEUS. (II Tm: 4: 1- 5).
·         Nosso culto deve ter manifestação do Espírito Santo. Paulo disse que nas reuniões que os irmãos de Corinto faziam, havia: “revelação, línguas e interpretação”. Em outras palavras, havia manifestação do Espírito Santo entre os irmãos. Que avivamento é esse que pregamos e não vemos DEUS agir, manifestar-se, trazendo batismo com Espírito Santo, e milagres? Onde está a manifestação de Deus em nosso meio? A bíblia afirma categoricamente: Não extingais o Espírito”; (I Ts 5:19); extingar  significa “por em extinção”, tem muita gente entristecendo o Espírito Santo de DEUS com atitudes antibiblicas, e a conseqüência disso é a ausência de sua manifestação em nosso meio (Ef: 4: 30); ao invés de entristecermos o Espírito Santo devemos ser cheio dele: E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; (Ef: 5: 18).
d)   Todo avivamento nos leva ao calvário.
 “Então Josias celebrou a páscoa ao SENHOR em Jerusalém; e mataram o cordeiro da páscoa no décimo quarto dia do primeiro mês... E imolai a páscoa, e santificai-vos, e preparai-a para vossos irmãos, fazendo conforme a palavra do SENHOR, dada pela mão de Moisés. E ofereceu Josias, aos filhos do povo, cordeiros e cabritos do rebanho, todos para os sacrifícios da páscoa, em número de trinta mil, por todos os que ali se achavam, e de bois três mil; isto era da fazenda do rei”. (II Cr: 35: 1,6- 7).
A páscoa representa Jesus: “Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. (I Co: 5: 7). Uma igreja avivada sempre lembra do sacrifício que nosso salvador Jesus Cristo fez na cruz, e compartilha essa mensagem com as outras pessoas. O Rei Josias celebrou a páscoa que havia sido esquecida, e compartilhou com toda a sua nação aquele momento; nosso dever como igreja é sempre lembrar do sacrifício que Jesus fez na cruz e compartilhar, pregar as demais pessoas essa gloriosa mensagem: “Porque a palavra cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”. (I Co: 1: 18); o versículo 23 ainda diz: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado”. (I Co: 1: 23b).
Paulo ainda diz mais: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.
Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha”.
 (I Co: 11: 23- 26).

Em Cristo
Washington Araújo

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